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Bactérias de espirro e tosse podem ficar vivas por 45 minutos no ar

 (Foto: James Gathany/CDC Public Health Image Library/Wikimedia Commons)

 

De nada adianta você gritar "Saúde!" para o seu amigo após aquele sonoro espirro se ele não protegeu o rosto enquanto se aliviava. Àquela altura, a saúde pode estar realmente ameaçada no ambiente.

Os resultados de uma nova pesquisa sobre a duração no ar de bactérias eliminadas ao tossir ou espirrar são surpreendentes. A espécie pseudomonas aeruginosa, associada a infecções hospitalares, chega a "viajar" cerca de quatro metros e tem meia-vida de dez minutos, mas pode ficar ativa por até 45, descobriram cientistas da Universidade de Tecnologia de Queensland, da Austrália.

O risco de contaminação pela pseudomonas aeruginosa, causadora de pneumonia e septicemia, existe principalmente para pessoas com a saúde debilitada por doenças preexistentes.

A boa notícia é que essa espécie é uma exceção. A maior parte das bactérias vive menos de dez segundos após a tossida ou o espirro — o que não isenta você de ter que colocar as mãos na frente da boca e, claro, lavá-las depois, viu? 

Os cientistas ainda não têm uma resposta para tamanha diferença entre o tempo de duração das espécies. As hipóteses levantadas são que as mais persistentes estejam embaladas por gotas maiores e com maior quantidade de micro-organismos, formadas em uma parte diferente do sistema respiratório.

Com os testes realizados para o estudo, os pesquisadores também compreenderam como se dá a permanência das bactérias no ambiente. "Assim que as gotas de tosse atingem o ar, elas secam rapidamente, esfriam e tornam-se leves o suficiente para permanecerem no ar", diz Lidia Morawska, coautora da pesquisa. "Elas também se degradam parcialmente através do contato com oxigênio no ar. As gotículas maiores levam muito mais tempo para evaporar."

(via Science Alert)

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