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Cidade islâmica é encontrada embaixo de município na Etiópia

 (Foto: Universidade de Exeter)

 

Resquícios de uma mesquita do século 12 foram descobertos enterrados embaixo da cidade de Harlaa, na Etiópia, por arqueólogos das universidades de Exeter, Adis Abeba e Leuven. Essa é a primeira evidência de que a região africana tinha conexões com o Golfo, o Egito e a Índia.

Também foram encontradas joias provenientes da Tanzânia e da Somália, além de cerâmica originária da China, de Madagascar, do Iêmen e das Maldivas. “Esta descoberta revoluciona o nosso entendimento sobre o comércio em uma parte negligenciada da Etiópia. O que descobrimos mostra que a área foi um centro naquela região. A cidade era um centro rico, cosmopolita de produção de joias”, afirma Timothy Insoll, do Instituto de Estudos Árabes e Islâmicos da Universidade de Exeter, em comunicado oficial.

Escavações em Harlaa, na Etiópia (Foto: Universidade de Exeter)

 


Os pesquisadores trabalharam com a comunidade por dois anos. O material encontrado será exibido em um centro dirigido por moradores de Harlaa. Dessa forma, a renda poderá ser convertida para os habitantes do local. Alguns outros objetos poderão ser visitados no museu nacional de Adis Abeba.

Joias encontradas no sítio arqueológico em Harlaa, Etiópia (Foto: Universidade de Exeter)

 


As joias encontradas na região tinham altíssima qualidade e eram feitas de prata, ouro e até pedras preciosas. “Sabemos que as joias eram feitas aqui para serem vendidas no interior da África e que os materiais vinham do Mar Vermelho, da costa leste africana e possivelmente da Índia, mas não conhecemos o que era dado em troca pelas joias. No próximo estágio da nossa pesquisa arqueológica esperamos estudar isso em outros sítios [arqueológicos]”, afirma Insoll.

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