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Conheça os planetas mais extremos já descobertos pelos astrônomos

Astrônomos coletam informações cada vez mais precisas dos planetas (Foto: Divulgação/NASA)

Com inovações nas pesquisas astronômicas, os cientistas têm descoberto cada vez mais detalhes dos planetas que estão dentro e fora do Sistema Solar. Pensando nisso, o site Science Alert listou sete dos planetas mais extremos já encontrados por cientistas de todo o mundo. Veja algumas curiosidades:

O mais quente
A temperatura de um planeta depende do quanto ele está perto de sua estrela e o quanto ela brilha. No caso de Mercúrio, a média diária é de 430ºC, enquanto a superfície do Sol mede 5500ºC. A estrela HD 195689 tem cerca de 2,5 vezes a massa do Sol e tem temperatura média de 10000 ºC. Seu planeta gasoso, Kelt-9b, o mais quente de todos, está consideravelmente mais próximo do que Mercúrio está da nossa estrela - enquanto o planeta do Sistema Solar leva 88 dias para dar uma volta no sol, o Kelt-9b leva apenas 1,5 dia. O resultado disso é que a superfície do Kelt-9b tem temperatura aproximada de 4300ºC: nessas condições, Mercúrio derreteria e se tornaria um mar de lava.

O mais frio
OGLE-2005-BLG-390Lb é o planeta mais frio já encontrado. Com uma temperatura de 50 graus acima do zero absoluto (-223ºC), ele tem cerca de 5,5 vezes o tamanho da Terra e também é rochoso. Por mais que não esteja tão longe de sua estrela, a pequena massa da anã vermelha faz com que a temperatura no planeta conhecido como Hoth - referência a Star Wars - seja tão baixa.

O maior
O planeta DENIS-P J082303.1-491201 b, também conhecido como 2MASS J08230313-4912012 b, tem 28,5 vezes a massa de Júpiter - o que o torna o planeta mais massivo já encontrado pela NASA. Ele é tão grande que cientistas têm dúvidas em relação à sua classificação: não sabem se ele ainda é um planeta ou já pode ser considerado uma estrela anã marrom:  anãs marrons são grandes o suficientes para começar um processo de fusão, mas não para mantê-lo. Ironicamente, a estrela que o planeta orbita é uma anã marrom.

O menor
Um pouquinho maior que nossa Lua e menor que Mercúrio, o Kepler-37b é o menor planeta já descoberto. Está mais próximo que o primeiro planeta do Sistema Solar está do Sol e é rochoso, o que significa que não há chances de sustentar água líquida e vida em sua superfície.

O mais velho
PSR B1620-26 b tem 12,5 bilhões de anos - 1,3 bilhão a mais que o Universo - e é o planeta mais velho que conhecemos. Sua massa gasosa equivale a 2,5 vezes a de Júpiter. O planeta tem duas estrelas, sendo uma de nêutrons e uma anã branca. Entretanto, ele é tão antigo que provavelmente não tem o suficiente de carbono e oxigênio para viabilizar a existência de vida.

O mais novo
O planeta mais novo conhecido tem apenas 2 milhões de anos. V830 Tauri é um gigante gasoso com cerca de três quartos da massa de Júpiter e orbita uma estrela com a mesma massa do Sol, mas bem maior. Isso significa que nem a estrela nem o próprio planeta chegaram ao seu tamanho final. 

O pior clima
Já que não conseguimos observar o clima de exoplanetas, precisamos nos contentar com o que sabemos sobre o Sistema Solar. Por mais que a nave Juno tenha captado tornados nos polos de Júpiter, o planeta com pior clima ainda é Vênus.

Do mesmo tamanho que a Terra, o segundo planeta do nosso sistema tem chuvas de ácido sulfúrico e uma atmosfera que se move muito mais rapidamente que sua rotação, o que gera ciclones de mais de 360km/h. Como se não bastasse, a atmosfera de Vênus é quase 100 vezes mais pesada que a da Terra e é composta por 95% de dióxido de carbono. Definitivamente, não é uma boa ideia pensar em passar suas próximas férias no planeta... 

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