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Harvard revoga admissão de estudantes que publicaram memes racistas

Prédio da Faculdade de Direito de Harvard, no estado de Massachusetts (Foto: Wikimedia Commons)

Uma atitude que poderia servir de exemplo no Brasil: a Universidade Harvard suspendeu o convite feito a pelo menos dez estudantes que ingressariam na instituição no segundo semestre de 2017. As ofertas de admissão foram revogadas por conta de uma série de memes ofensivos postados em um grupo no Facebook, com mensagens racistas e obscenas. 

De acordo com informações do jornal The Harvard Crimson, estudantes que recebem a carta de admissão da universidade costumam se reunir em um grupo oficial no Facebook para discutir questões referentes ao ingresso na instituição. Alguns aspirantes a calouros, no entanto, criaram um chat próprio intitulado "Memes de Harvard de adolescentes burgueses com tesão": em capturas de tela obtidas, memes ridicularizavam o Holocausto, falavam de assédio sexual e até de mortes de crianças — o enforcamento de uma criança mexicana, de acordo com uma das mensagens escritas, seria a "hora da piñata". 

Após descobrirem a existência do grupo, a administração da Universidade Harvard decidiu revogar as cartas de admissão, comunicando aos estudantes que a instituição tem o direito de suspender aqueles que apresentam um comportamento questionável em relação à "honestidade, maturidade e caráter moral".  A decisão da universidade foi apoiada pela maior parte dos futuros alunos que fazem parte do grupo oficial no Facebook. 

Não é a primeira vez que esse tipo de crime acontece: no ano passado, alguns estudantes que ingressariam na Universidade trocaram mensagens racistas e de ridicularização ao movimento feminista em um grupo não oficial. Na ocasião, a administração de Harvard decidiu não punir os autores das mensagens. 
 

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