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Pássaro de 100 milhões de anos é encontrado e está bem conservado

A idade do pássaro é estimada em 100 milhões de anos (Foto: Reprodução/ Professor Xing Lida)

Um pássaro do período Cretáceo, com idade estimada em 100 milhões de anos, foi encontrado em ótimo estado de conservação por cientistas. Sorte dos palentólogos, azar do passarinho: de acordo com os pesquisadores, a ave tinha apenas alguns dias de vida quando ficou presa em uma poça de seiva de uma árvore, o que permitiu a conservação por tampo tempo. Na amostra, a cabeça, o pescoço, as asas, a causa e as patas puderam ser analisadas. 

Uma recriação do animal à lá Jurassic Park infelizmente não será possível, já que não foram encontrados vestígios de DNA utilizável —  a pele do pássaro também desapareceu e se converteu em carbono ao longo dos milhões de anos. Foi possível, no entanto, encontrar os vestígios das tonalidades de cor das penas, que eram marrons. 

Os paleontólogos afirmam que essa espécie de animal conviveu ao lado dos ancentrais dos pássaros modernos e foi extinta junto dos dinossauros, há 66 milhões de anos. Resta saber por que os tataravós dos passarinhos de hoje conseguiram sobreviver e ter melhor sorte do que seus colegas voadores. 

A amostra de âmbar estava há alguns anos em posse de um museu da China, mas só recentemente os pesquisadores se deram conta da importância do registro palentológico. Lida Xing, cientista da Universidade de Geociências de Pequim, liderou os estudos para pesquisar o animal. 

 

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