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Síndrome da Resignação: a doença que atinge apenas refugiados

Refugiados sírios descansam em uma estação de trem (Foto: Wikimedia Commons)

 

Apatia, imobilidade, mudez, incapacidade de se alimentar. Com sintomas parecidos com os do coma, a Síndrome da Resignação, doença registrada na Suécia desde 2005 e que atinge refugiados de 8 a 15 anos, está sendo investigada por pesquisadores que buscam descobrir suas causas.

No período, cerca de 400 crianças foram diagnosticadas com a síndrome — só em 2016 foram aproximadamente 60 casos. Ao estimular as crianças de maneira semelhante à realizada com pacientes em coma, os médicos não chegaram a nenhum resultado, o que os levou a pensar que essa é uma doença psicológica, sem danos cerebrais.

Para os especialistas, o estopim da Síndrome da Resignação é causado por dois fatores: os assédios sofridos em seus países de origem e o medo de terem de retornar à antiga vida. Algumas crianças levaram semanas, meses ou até anos para se recuperar.

Segundo especialistas, isso acontece porque os jovens não ficam saudáveis até se sentirem 100% seguros, independentemente do local onde estejam. O Conselho Sueco de Saúde e Bem-Estar definiu, então, que a solução para a síndrome — existente apenas no país escandinavo — é permitir que as famílias dessas crianças fixem moradia no país.

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