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5 livros da Agatha Christie não tão famosos que merecem ser lidos

 (Foto: Reprodução)

 

A britânica Agatha Christie é conhecida por seus livros de suspense, mas principalmente pela sua obra prima E não sobrou nenhum (ou O caso dos dez negrinhos), considerado por muitos críticos o melhor do gênero de todos os tempos. Outros grandes sucessos de público, como Assassinato no Expresso Oriente, Morte no Nilo e O assassinato de Roger Acroyd, também são alguns dos favoritos do público.

O que poucos sabem é que a Rainha do Crime é a terceira autora mais publicada no mundo (são mais de 102 histórias), perdendo apenas para a Bíblia e para Shakespeare. Por isso, preparamos uma lista com obras não tão conhecidas da autora, mas que definitivamente merecem a atenção daqueles que curtem uma boa ficção policial.

A casa do penhasco
O famoso Hercule Poirot e seu colega-assistente Capitão Hastings estão passando férias quando encontram a encantadora srta. Nick Buclkey, herdeira da Casa do Penhasco. A jovem conta para os investigadores uma série de fatos curiosos e os convence de que há alguém tentando matá-la.

O enredo aparentemente simples deste livro não chama atenção a primeira vista, mas logo nas primeiras páginas Christie conquista o leitor com uma história envolvente e fascinante. Entretanto, o que vale nesse livro são o caráter de “quebra-cabeça” da história e o final (muito) surpreendente da história, marca registrada da Rainha do Crime.

Os cinco porquinhos
Nesse "cold case" Poirot investiga um crime do passado a pedido da filha do pintor Amyas Crale, Carla Lemarchant. Tudo começa porque, antes de se casar, a srta. Lemarchant busca provar a inocência da mãe Caroline, julgada e condenada pelo assassinato de seu pai. As aventuras do detetive belga pelo passado da família Crale incomoda muita gente, mais especificamente cinco pessoas a quem Poirot apelida carinhosamente de “cinco porquinhos”.

Neste livro, Christie abusa de relatos e de uma das artimanhas preferidas de seu personagem mais famoso: seu conhecimento sobre a psicologia, a natureza humana. Um romance que mistura interesses e sedução, para aqueles que arrepiam só de pensar em crimes do começo do século XX.

Os elefantes não esquecem
Obra lançada durante a maturidade da Rainha do Crime, Os elefantes não esquecem foi o último livro escrito por Christie. O romance segue o mesmo estilo de investigação do passado que o livro citado anteriormente, mas dessa vez o leitor se depara com um Poirot bem velhinho (mas nem por isso menos astuto).

A história começa quando Ariadne Oliver, escritora e amiga de Poirot, ouve a seguinte frase durante um jantar: “Foi a mãe dela que matou o pai ou foi o pai que matou a mãe?” Stra. Oliver, que escreve suspense (muitos creem que a personagem é a própria Agatha Christie), fica muito interessada pelo crime e chama seu amigo belga para investigar o caso.

O adversário secreto
Esse foi o segundo livro publicado pela escritora britânica, o primeiro em que aparecem Tommy e Tuppence: casal de detetives que protagoniza mais 4 livros de Christie. A história dos dois jovens sedentos por aventura cruza com a de Jane Finn, uma jovem desaparecida, e com a de Mrs. Carter, integrante da inteligência britânica. A partir daí a dupla vai correr grandes perigos para tentar descobrir o que se deu com a garota e, principalmente, porque estão todos atrás dela.

A obra proporciona uma leitura virtuosa e emocionante, apresentando alguns dos principais palcos da Primeira Grande Guerra, causando ansiedade e tirando o fôlego do leitor a cada capítulo. O adversário secreto mostra o porquê de, desde o início de sua carreira, Agatha Christie podia ser considerada Rainha.

Aventura em Bagdá
É o começo da Guerra Fria e o presidente dos Estados Unidos vai se encontrar com o líder da União Soviética em Bagdá. Esse é o pano de fundo da aventura vivida por Victoria Jones, jovem inglesa que se apaixona de repente e decide ir atrás de seu amor no Iraque.

A história de srta. Jones se torna ainda mais eletrizante quando a garota, famosa por sua grande criatividade (ou grande capacidade de inventar coisas), se vê no meio de uma conspiração e decide bancar a detetive. De longe um dos livros mais divertidos e cheios de reviravoltas de Agatha Christie, Aventura em Bagdá representa muito bem a cidade iraquiana dos anos 50.

(Texto originalmente publicado na Sala 33.)

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(*Com supervisão de Isabela Moreira.)

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