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A Adobe finalmente decidiu que vai matar o Flash

Eu nem acredito que estou vivo para noticiar isto: a Adobe anunciou nesta terça-feira (25) que vai descontinuar o plugin do Flash. Oficialmente. Para sempre. Só daqui a três anos, é verdade, mas ainda assim é um grande anúncio.

Em uma publicação no blog oficial, a Adobe afirma que padrões abertos, como HTML5, WebGL e WebAssembly, amadureceram ao longo dos últimos anos e passaram a fornecer recursos que surgiram a partir de plugins.

“Nós vamos parar de atualizar e distribuir o Flash Player no final de 2020 e encorajar os criadores de conteúdo a migrar qualquer conteúdo em Flash existente para esses novos formatos”, diz a empresa. O fim do desenvolvimento será feito com a ajuda de parceiros da Adobe, incluindo Apple, Facebook, Google, Microsoft e Mozilla.

O encerramento será feito em 2020 porque “várias indústrias e empresas foram construídas em volta da tecnologia do Flash, incluindo games, educação e vídeo”, e a Adobe continuará oferecendo suporte ao plugin enquanto as companhias migram suas plataformas. Ainda assim, a Adobe quer adiantar a morte “em certas regiões onde versões desatualizadas e não licenciadas do Flash estão sendo distribuídas”.

O Flash foi lançado em 1996 pela FutureWave e originalmente carregava o nome Shockwave. A pequena empresa foi comprada naquele mesmo ano pela Macromedia, que em 2005 viria a ser adquirida pela Adobe. O plugin é utilizado por mais de 1 bilhão de desktops conectados e vem embutido em certos navegadores, como o Chrome.

Ele foi adotado por inúmeras aplicações ao longo das duas décadas de existência, especialmente vídeos por streaming (obrigado, YouTube), games (saudades, Joguinho Viciante da Semana) e animações (por onde anda o Humortadela?). Mas também sofreu com falhas de segurança, não teve chance nos dispositivos móveis e perdeu espaço para os novos padrões abertos.

Descanse em paz, Flash.

A Adobe finalmente decidiu que vai matar o Flash

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