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Nasa tem três planos para defender a Terra de asteroides

Aos 8 anos, Lindley Johnson já brincava com telescópio. Formou-se em física e astronomia e passou 23 anos na Força Aérea dos EUA, até conseguir o emprego mais importante do mundo: chefe do Planetary Defense Office, o setor de defesa planetária da Nasa. Sua missão é vigiar os asteroides mais próximos da Terra – e, se algum entrar em rota de colisão, decidir o que fazer. Haja responsa. Mas Lindley topou parar para conversar com a SUPER.

O que torna um asteroide perigoso?
Nós ficamos de olho nos que passam a menos de 48 milhões de km da órbita da Terra. Há um subgrupo considerado potencialmente perigoso, com objetos que passam a 8 milhões de km (20 vezes a distância da Terra à Lua). Há 1.800 deles.

Se um entrasse em rota de colisão conosco, o que vocês fariam?
Há três técnicas possíveis, de acordo com o tamanho do objeto e o tempo disponível. A primeira seria lançar uma nave contra ele. Isso já seria suficiente para desviar um asteroide pequeno. A segunda técnica viável é aproximar uma nave do asteroide por um longo período. Gradualmente, graças à gravidade, ela irá tirá-lo de sua trajetória de impacto. A terceira técnica é um artefato nuclear. Ao acioná-lo ao lado do asteroide, ele dá propulsão ao objeto e o tira da rota. Isso funciona com asteroides maiores quando há menos tempo, mas é nossa última alternativa.

Estamos em risco?
Hoje não há, aparentemente, nada em órbita que possa atingir a Terra. Essa é a notícia boa. A ruim é que nós só enxergamos 30% dos asteroides. Há muita coisa lá fora, mas, felizmente, o espaço é um lugar muito grande também.

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