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Registro de empresas que fazem testes em animais é aprimorado

 (Foto: Ilustração: Raul Aguiar)

 

Desde 2012, as instituições que produzem, mantêm ou utilizam animais em atividades de ensino e pesquisa científica no Brasil devem disponibilizar informações em um banco digital criado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). Agora, o sistema vem passando por modificações para ganhar uma versão mais aprimorada, que ficará pronta no segundo semestre deste ano.

De acordo com os responsáveis pelo projeto, o sistema será mais fácil e intuitivo, o que facilitará a tarefa do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea) de reunir dados sobre as instalações em que os animais são mantidos. Atualmente, cerca de 450 instituições estão cadastradas no banco de dados. “O novo sistema possibilitará um controle ainda maior das instituições, além de fornecer importantes informações para a sociedade sobre o uso de animais em atividades de ensino e pesquisa científica”, afirma Kátia De Angelis, coordenadora do grupo para a implantação do Cadastro das Instituições de Uso Científico de Animais (Ciuca).

Apesar de o Concea já reconhecer 24 métodos alternativos de testes, Angelis ressalta que os animais ainda são necessários para as pesquisas. “Por mais que existam culturas de células, tecidos e modelos computacionais, ainda são poucos os casos em que podemos nos basear unicamente em métodos alternativos para as pesquisas científicas.”

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 (Foto: Ilustração: Raul Aguiar)

 

Fonte: Datafolha/2014

*Com supervisão de Thiago Tanji

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