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WhatsApp agora é uma das principais fontes de notícias

O WhatsApp não é só lugar de compartilhar imagens de bom dia e correntes com informações falsas. O aplicativo virou uma das principais fontes de notícias em diversos países, de acordo com um estudo conduzido pelo Instituto Reuters de Jornalismo em parceria com a Universidade de Oxford e com a BBC.

Segundo o Digital News Report, a Malásia se destaca entre os 34 países avaliados no levantamento. Mais de 50% dos entrevistados indicaram o WhatsApp como forma de tomar conhecimento de notícias, ao menos, uma vez por semana.

O Brasil aparece em segundo lugar no ranking do instituto. 46% dos brasileiros ficam sabendo de notícias pelo WhatsApp.

Em países como Estados Unidos e Inglaterra, os números são bem diferentes. Apenas 3% e 5% dos entrevistados, respectivamente, veem o app de mensagens como fonte de notícias.

A principal rede social continua a ser o Facebook em todos os países do mundo, exceto na Coreia do Sul e no Japão. Por lá, YouTube e Kakao Talk são mais populares.

Os pesquisadores indicaram alguns fatores importantes para o WhatsApp ter se tornado importante para notícias:

– Ele tem o benefício da criptografia, que permite que as mensagens trocadas sejam sigilosas e livres do monitoramento de governos;

– Países da América Latina oferecem planos de internet móvel com WhatsApp ilimitados;

– A mídia chilena e espanhola entraram de cabeça no app e as rádios de diversos países também usam o serviço de mensagens para se comunicar com o público

O relatório indica também que as organizações de mídia ainda têm dificuldades para tirar proveito dessa nova tendência.

Confiança

O levantamento do Instituto Reuters aponta para um nível considerável dos brasileiros nas notícias publicadas por empresas de mídia. O país aparece em segundo lugar, com 60% dos entrevistados dizendo acreditar no noticiário. Somente a Finlândia apresentou porcentagem de confiança maior: 62%.

Coreia do Sul e Grécia apareceram entre os países mais descrentes nas notícias. A Grã-Bretanha também teve queda nesse quesito, por conta de notícias desencontradas sobre o Brexit (saída do país da União Europeia).

Outras tendências

O relatório do Instituto Reuters destaca algumas outras tendências, como a volta dos aplicativos dedicados a notícias (há um aumento de uso, não de novas instalações); o Apple News, app de notícias da Apple para iPhones e iPads, é um dos agregadores de notícias que mais cresce; e os vídeos online seguem como um modelo difícil de vender, já que cerca de metade dos entrevistados não tinham visto vídeos de notícias na última semana.

Esta notícia foi publicada originalmente em Exame.com

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