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5 mitos da antiguidade que explicam os eclipses

Sköll e Hati perseguem os astros (Foto: Reprodução)

 

Hoje o desenvolvimento da ciência e da tecnologia nos permitem observar e compreender fenômenos astronômicos como os eclipses, mas nem sempre foi assim. Muitas culturas anteriores à atual notaram esses acontecimentos e criaram uma explicação própria, baseada na mitologia ou no medo, para entender os fatos.

Apep, a serpente da lua (Antigo Egito)
Apep encarna o caos e a morte, por isso é adversário natural para o deus do sol Rá. A serpente persegue Rá e eles lutam enquanto o Deus arrasta o Sol através do céu, iluminando o mundo. De vez em quando, o monstro quase consegue vencer o disco solar, dando origem a um eclipse. Por sorte, Ra e os defensores a bordo de sua barcaça do céu sempre conseguem lutar e se livrar da sombra de Apep.

Apep em uma tumba egípcia (Foto: Reprodução)

 

Rahu, o antideus decapitado (Hinduísmo)
O antideus Rahu foi vencido e decapitado por Vishnu, um dos maiores deuses do hinduísmo e responsável pelo universo. A  cabeça, entretanto, se tornou imortal e busca a vingança até hoje. Vez ou outra ele consegue capturar o Sol ou a Lua (o que resulta no eclipse), mas sempre é derrotado já que ou os perde porque fogem ou porque, ao engoli-los, os astros escapam, uma vez que Rahu não tem corpo.

Vishnu decapta Rahu (Foto: Reprodução)

 

Sebettu (Antiga Mesopotâmia)
O deus da praga, Erra, trouxe a morte à Mesopotâmia Antiga, e os Sebettus marcharam em seu rastro. Esses sete guerreiros demoníacos da divindade espalharam a doença e a morte pela sociedade — e ocasionalmente se juntam no céu para apagar a Lua, o que resulta em um eclipse.

Os assírios viam esses fenômenos como presságios terríveis, os eclipses lunares particularmente representavam a condenação divina do rei. Às vezes, isso exigia o sacrifício do governante, que deveria ser substituto.

Eclipse na mesopotâmia (Foto: Reprodução)

 

Sköll e Hati (Mitologia nórdica)
O famoso — e esperto — Loki comanda Fenrir, um lobo gigante que criou a eventual desgraça do Sol e da Lua, a dupla de homens-lobos Sköll e Hati. Esses monstros tentam, mas não conseguem engolir os astros — e quando finalmente mordem um deles, a luz do mundo extingue em suas barrigas sombrias.

Sköll e Hati perseguem os astros (Foto: Reprodução)

 

Peri (Antiga Pérsia)
De volta ao século 6 aC, os Peri eram humanóides pequenos e alados nas tradições persas pré-zoroastrásicas. Como outras “fadinhas”, sua relação com os seres humanos variou da benevolência casual à destruição maliciosa. Eles podiam ajudar as pessoas, mas também eram capazes de arruinar colheitas e escurecer o sol. O Peri teve esse papel até a cultura islâmica reescrevê-los como anjos arrependidos.

Anjo persa (Foto: Reprodução)

 

(Com informações de Atlasobscura.)

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