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Álcool ajuda a lembrar de coisas recém estudadas, diz pesquisa

Cerveja, álcool (Foto: Flickr/ Tyler Ingram/ Creative Commons)

 

Quem precisa de uma nova desculpa para ir no bar depois da faculdade acaba de ganhar uma forcinha da ciência. Um estudo da Universidade de Exeter, no Reino Unido, concluiu que tomar álcool pode contribuir com o armazenamento de informações no cérebro. 

“Nossa pesquisa não só mostrou que quem bebeu álcool melhorou a aprendizagem, mas também que seu efeito foi mais forte em quem bebeu mais”, afirmou a cientista Celia Morgan. 

Mas antes de ficar animado, os pesquisadores alertam: não é para ficar bêbado toda vez que você precisar lembrar de algo! 

De acordo com os cientistas, quando a ingestão de álcool bloqueia o circuito da memória de curto prazo, a de longo prazo pode ser consolidada. “A teoria é que o hipocampo troca as memórias, transferindo as de curto para a de longo prazo”, explicou Morgan.

Em outras palavras, quando você está bebendo um drinque o hipocampo não tem nada de novo para aprender. Dessa maneira, é mais fácil armazenar as informações mais velhas — que no caso são as que você acabou de aprender em uma palestra, por exemplo. 

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Para realizar o diagnóstico, os pesquisadores deram uma tarefa de aprendizado a 88 participantes e os dividiram em dois grupos. Uma parte foi orientada a beber e a outra a ficar sóbria. No dia seguinte, as pessoas foram analisadas e as que tomaram álcool tiveram mais sucesso para lembrar dos intens aprendidos na atividade. 

Em uma nova ocasião, os voluntários tiveram que observar algumas imagens, sendo que alguns tinham bebido antes da tarefa e outros não. No outro dia, a performance de ambos grupos tinha sido parecida. Com isso, os cientistas concluíram que o melhor amarzenamento de informaçãos só acontece com quem bebe depois de participar de uma aula. 

“Esse diagnóstico sugere que pode haver efeitos sutis que podem ser informativos para, no futuro, ajudar no desenvolvimento de remédios para farmacoterapia e para intervenções em distúrbios cognitivos”, concluiu o estudo.

Os pesquisadores também disseram que a análise só pode ser levada em conta no contexto que já conhecemos: muito álcool pode prejudicar a saúde e o cérebro a longo prazo. Por isso, beba com moderação! 

Além disso, os cientistas avaliaram que o sono pode ter um certo impacto na contribuição com preservação da memória, mas que isso é tema para outra pesquisa.

(Com informações de Science Alert)

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