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Faraó egípcio se torna caso mais antigo de gigantismo já registrado

Possível crânio de Sanakht (Foto: Wikimedia Commons)

 

Os restos mortais que se acreditavam ser do faraó egípcio Sanakht, encontrados em 1901, foram base para uma pesquisa da Universidade de Zurique, na Suíça. Os especialistas constataram que o dono daquela ossada era grande demais para sua época, e concluíram que ele tinha gigantismo.

Os fósseis do faraó mostram que ele media paroximadamente 1,87 m, cerca de 12% acima da média. A disfunção hormonal também é caracterizada por um grande crescimento das mãos, dos pés, da testa e até do nariz. Há muitas complicação associadas ao fenômeno, mas a principal delas é o aumento da pressão cardíaca, que pode resultar em um ataque cardíaco a qualquer momento. 

Na maior parte dos casos, as condições são desencadeadas por um tumor benigno dentro ou sobre a glândula pituitária, e hoje pode ser mitigado por meio de uma remoção cirúrgica do tumor. No Antigo Egito, entretanto, essa claramente não era uma opção.

Não é possível saber se o faraó da terceira dinastia foi a primeira pessoa da história a ter gigantismo, mas nota-se que esse é o fóssil mais antigo encontrado de alguém com a disfunção.

(Com informações de IFLScience.)

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