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Conheça a trágica história de Jumbo, o elefante que inspirou o personagem da Disney

Essa história pode realmente mudar parte da sua infância em questão de minutos. Muitos com certeza já assistiram ao desenho animado Dumbo da Disney. Apesar de ser bem antigo ele ficou muito popular e até mesmo os mais novos conhecem a sua história. Seu lançamento foi em 1941 e conta a história de um pequeno elefante com grandes orelhas. Mas a verdade sobre ele não se limita ao filme animado em si. Seu conto foi baseado em um elefante real e as coisas pelas quais ele passou foram realmente tristes.

Seu nome era Jumbo e ele se tornou muito popular assim que chegou em Londres. Ele foi trazido da África quando ainda era apenas um filhote e desembarcou na capital em 1865. Sua popularização foi tão grande que até os filhos da rainha Victoria o apreciavam. Além de ter inspirado o já mencionado desenho animado e ter servido como apelido para o avião Boeing 747. Atualmente seu esqueleto se encontra no Museu de História Natural de Nova York e já reuniu especialistas de diversas áreas para examiná-lo. As pesquisas feitas sobre ele pretendiam responder algumas questões como o porque de Jumbo sofrer ataques de fúria, o que teria causado a sua morte e até mesmo se ele teria sido mesmo o maior elefante do mundo.

A verdade por trás da história de Jumbo

Por mais que a história retratada pela Disney seja repleta de emoção e fantasia a vida do real elefante não foi bem assim. Apesar das intenções iniciais da pesquisa se basearem em apenas alguns questionamentos as informações descobertas a seu respeito foram realmente chocantes e tristes. Uma das atrações que continham a exibição de Jumbo consistia em carregar as crianças em suas costas para que elas pudessem tirar fotos andando com ele. Isso é anda é algo muito comum você provavelmente já fez isso quando era criança. Mas depois de um longo dia o elefante tinha frequentes ataques de fúria e até danificava as paredes de madeira que o prendia.

Um relato mostrou que o seu cuidador durante muito tempo, Matthew Scott, dava uísque para o animal se manter mais calmo. Quando perceberam que ele podia vir a se tornar uma ameaça para o público o zoológico o vendeu para um circo chamado PT Barnum. A sua transferência foi extremamente difícil e ele chegou a destruir varias correntes que o prendiam se negando a entrar no navio que o trasportaria. O seu embarque só foi possível quando o seu agora ex treinador entrou junto com ele. Mesmo com a mudança de rumo em sua trajetória o seu sucesso ainda foi enorme. Ele percorreu todo o país até o Canadá com o circo. Infelizmente Jumbo morreu muito cedo. Ele tinha apenas 24 anos quando sofreu um acidente e foi atropelado por um trem. O ocorrido sempre teve sua cota de mistério.

Marcas eternas

Por mais que essa verdade tenha ficado escondida durante muito tempo por trás de toda a beleza e fantasia promovida pelo circo e pela animação as marcas do sofrimento enfrentado pelo animal são eternas e puderam ser identificadas através de seus ossos. Uma sobreposição de camadas em seus ossos do quadril são resultados de lesões adquiridas por ele em vida. Jumbo que tinha apenas 24 anos ainda estava em fase de crescimento e seu organismo estava tentando restaurar o dano feito a ele. Ferimentos também foram encontrados em seus joelhos e os pesquisadores acreditam que isso se deva a quantidade de peso carregada pelo animal. Uma análise mostrou que os danos em seus ossos eram mais compatíveis a um animal de 40 a 50 anos de idade. Sendo o dobro da idade real que ele tinha quando morreu.

Em seus ataques noturnos Jumbo chegava a machucar ele mesmo. Em um desses momentos ele chegou a quebrar suas presas e não deixou mais que elas crescessem. Quando isso estava para acontecer ele as desgastava nas grades que o prendiam. Abraham Bartlett, uma autoridade do zoológico, insistia na teoria de que esses ataques ocorriam devido um período chamado must. Nesse momento os elefantes do sexo masculino se tornavam mais agressivos devido o aumento de seus hormônios. A pesquisadora Vicki Fishlock descorda dessa afirmação e diz que se esse fosse o caso ele seria agressivo com todas as pessoas inclusive com seus treinadores. Mas isso nunca aconteceu.

Uma explicação feita para justificar esses ataques se baseou em algumas deformações encontradas nos dentes de Jumbo. Os elefantes possuem 6 dentes. Sendo que apenas 2 deles é aparente. Com o tempo eles se desgastam e caem. Quando isso acontece outro nasce em seu lugar. Devido a diferença entre a alimentação de Jumbo e os demais elefantes seus dentes não chegaram a se desgastar e cair naturalmente. O que causou deformações naqueles que ainda estavam por vir. Fazendo com que ele sentisse fortes dores e provavelmente justificando seus ataques.

Mitos e verdades

Jumbo foi conhecido por ser o maior elefante do mundo. Naquela época essa afirmação despertou o interesse de muitos e fez com que ele ganhasse toda aquela atenção. Mas será que isso era verdade. Os pesquisadores encontraram indícios em seus ossos que mostravam que ele ainda estava em desenvolvimento quando morreu. Naquele momento sua altura era de 3,45 metros enquanto a média de outros elefantes africanos da mesma idade é de 2,84 metros. O que o torna muito maior que a maioria. Os pesquisadores que documentaram os fatos para a BBC afirmaram que como ele ainda estava crescendo, com certeza poderia ter se tornado o maior elefante africano do mundo.

Outro dos questionamentos está em sua estranha morte. Alguns indícios mostram que a história contada na época não é totalmente verdade. Uma pista muito importante apareceu em uma das fotos tirada logo após a morte de Jumbo. Nela é possível perceber marcas da colisão em seu quadril. A história contada seria a de que enquanto Jumbo e outro elefante menor estavam embarcando em na cidade de St. Thomas. Nesse momento o elefante teria feito um ato heroico e entrado na frente do trem para salvar o menor de acordo com o dono do circo. Acontece que os ferimentos traseiros mostram outra coisa. Na verdade isso mostra que ele teria sido atingido por trás. No final das contas o animal foi usado para ganhar audiência até na hora da sua morte.

Apesar da seu corpo ter sido preservado pela Universidade Tufts após sua morte um incêndio destruiu a maior parte dele. O seu rabo foi a única parte restante de seu corpo mas serviu para a pesquisadora Holly Miller. Através dela se pode descobrir como sua alimentação era precária e pouco saudável. Nela foram encontradas alto nível de nitrogênio que eram usados na tentativa de cicatrizar as lesões do animal.

A verdadeira história sobre os elefantes no circo

A trágica história da vida de Jumbo infelizmente se repete em outros animais. Existe um santuário no Tennessee destinado aos elefantes de circo aposentados. Os animais que se encontram lá possuem alguns dos problemas encontrados em Jumbo. Eles têm suas presas desgastadas e enfrentam momentos de agitação e estresse. Os elefantes são animais sociais e precisam do convívio com outros animais da sua espécie. Um fato interessante sobre a história do tão famoso elefante é que seu treinador chorou em sua morte. Matthew Scott o acompanhou durante todo seu percurso e está presente na foto tirada após sua morte. Alguns acreditam que a proximidade entre eles foi o que manteve Jumbo.

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