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Google Street View mapeia as montanhas sagradas de Machu Picchu

 

 (Foto: Pilar Olivares)
MACHU PICCHU (13º 9’ 47” S, 72º 32’ 44” W)

Enfrentar o ar rarefeito dos 2,4 mil metros de altitude de Machu Picchu, no Peru, é um bom substituto para o leg press da academia. O trekker peruano Julio Corbacho que o diga. Responsável por carregar o Google Street View Trekker (ou a mundialmente conhecida mochilinha do Google Maps), ele perdeu 10 quilos em seis meses de mapeamento pelos endereços mais inóspitos de seu país. Além dos 18 quilos de equipamento — que acopla uma bateria, um GPS e vinte câmeras que disparam a cada 2,5 segundos —, ele ainda precisa gerenciar os fãs que pedem para tirar selfies.


Das imagens coletadas, apenas as melhores vão para a panorâmica das montanhas sagradas em 360° que está disponível para todos a partir deste mês. Para o gerente de tecnologia Daniel Filip, a empresa já mostrou que é capaz de mudar a forma como interagimos com mapas e está empenhada em aprimorar isso. “Quando as pessoas digitam uma busca normal no Google e não encontram nada, ficam desapontadas. Com o Maps é a mesma coisa. Então, fazemos o possível para oferecer essas respostas e completar nosso trabalho”, afirma. Para o diretor do parque, Fernando Astete, projetos como esse são capazes de despertar ainda mais o interesse dos viajantes. 

FERNANDO DE NORONHA (3º 51’ 13.71” S, 32º 25’ 25.63”W)


A mochila do Google não passou apenas pelo Peru. Também é possível reproduzir os passos de Charles Darwin com as tartarugas gigantes de Galápagos, os elefantes no Quênia, os ursos polares do ártico e uma série de lugares. É basicamente um Globo Repórter sem a Glória Maria. Mas algumas das imagens mais impressionantes encontram-se embaixo da água, como os corais de Fernando de Noronha (foto). No Brasil, além da ilha, o trekker esteve no Cristo Redentor e em todos os estádios da Copa do Mundo.

 (Foto: Pilar Olivares)

 

 
NAMIE, FUKUSHIMA (37° 29′ 49.5″ N, 141° 0′ 2.6″ E)


Depois do terremoto e do tsunami que destruíram Fukushima, no Japão, em 2011, as imagens do Street View eram as únicas que as pessoas tinham de suas casas.

 (Foto: Pilar Olivares)

 

 

RIO DE JANEIRO (22° 54′ 30″ S, 43° 11′ 47″ W)

Projetos colaborativos, como os do grupo de urbanistas Urb-i, mostram e incentivam transformações feitas nos espaços públicos, como esta no bairro de Madureira, no Rio de Janeiro.

 (Foto: Pilar Olivares)

 

 

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