Inventaram um drone que entrega sangue – e já está voando na África
O avião, que foi criado pela empresa americana Zipline, já está entregando bolsas de sangue para 21 clínicas em Ruanda, na África. Os médicos fazem um pedido, via mensagem de texto, para o centro de distribuição da empresa, que fica no centro do país. Um dos drones (são 15 ao todo) é carregado com sangue congelado e decola, com a ajuda de uma catapulta, em direção ao destino.
Ao chegar lá, ele libera a carga, que desce acoplada a um miniparaquedas, e volta sozinho até a sede da Zipline. Os médicos e enfermeiros têm de encontrar o pacote – mas, como o sistema se destina a áreas rurais, em tese isso não é um grande problema. O paraquedas e a caixa são vermelhos, e a margem de erro do sistema é pequena: segundo a empresa, a entrega cai numa área de 35 m2.
Os drones têm alcance de 75 km, e conseguem entregar o sangue em no máximo 30 minutos, antes que ele descongele. Cada avião tem capacidade para 1,5 kg de sangue, o suficiente para apenas uma pessoa. Juntos, os drones (que são elétricos e orientados por GPS) podem fazer até 500 entregas por dia.
Mas o serviço, que foi lançado em Ruanda no final do ano passado, está operando bem abaixo dessa capacidade – até agora, a Zipline diz ter entregue 2.600 pacotes de sangue até agora. O custo do serviço, que não foi revelado, é pago pelo governo. Agora, a empresa pretende expandir suas entregas para a Tanzânia.
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