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PLAYLIST: 4 dicas culturais para setembro

O superclichê

A Amazon Prime estreia no dia 25 de agosto sua nova aposta: a série The Tick, uma tiração de sarro com os lugares-comuns dos super-heróis. Conversamos aqui com Peter Serafinowicz, que faz o protagonista bonachão.

Os quadrinhos do The Tick já viraram desenho animado, uma série (nos anos 2000) e videogames. Você usou alguma dessas obras para se inspirar?
Não! Eu foquei nos roteiros. Quando comecei a fazer o papel, eu nem conhecia o personagem, só descobri depois que as pessoas o amavam. Inclusive eu não assisti à série antiga de propósito para ter certeza que não estava copiando, mesmo que sem querer. Mentira, eu vi uma cena no YouTube, achei brilhante e pensei: “Meu deus do céu, não posso assistir mais isso”.

Qual você acha que é o ponto alto dessa nova versão?
Acho que os personagens são muito bem escritos. Por exemplo, no primeiro episódio a gente conhece o pior e mais desprezível vilão – aí no segundo aparece um flashback, e você se sente mal em ver ele sofrer. Eu sempre gostei de pensar nas vidas e nos problemas dos super-heróis e vilões, o que eles fazem nos momentos entediantes. É meio que olhar pelo espelho e pensar: “o que eu estou fazendo com a minha vida?”

Você tem uma longa carreira como dublador e fez a voz do Darth Maul. Como a voz influencia no seu trabalho?
Meu trabalho sempre começa com a voz. Acho que isso é um pouco do fruto desses trabalhos anteriores. E o que eu faço em The Tick é um pouco específico. Ele tem uma voz empostada, e eu amo esse tipo particular, bem americano, de narrador. Era a voz que fazia quando era criança imitando os comerciais. É bem nostálgico.

O ex-futuro promissor da Síria

Na série de HQs O Árabe do Futuro, o autor Riad Sattouf relembra como era a vida na Síria antes da guerra civil. Neste terceiro capítulo, ele tem 7 anos e narra com um olhar infantil os embates entre os hábitos ocidentais da mãe francesa e o conservadorismo do pai sírio. A obra ganhou o maior prêmio de quadrinhos do mundo, o Fauve d’Or.
O Árabe do Futuro 3 (1985-1987), R$ 50

“É bem possível que um elefante tenha andado pela Amazônia há 15 mil anos”
Do livro 1499, de Reinaldo José Lopes, um retrato do Brasil antes de Cabral – uma terra muito mais desenvolvida, povoada e interessante do que imaginávamos. R$ 35

Fala que eu (não) te escuto

Tudo começou quando um homem tentou convencer Rebecca a ler um livro que ele não havia lido, mas que julgava fundamental. Acontece que ela era a autora do livro em questão – fato que ele não deixou que ela explicasse na conversa. A partir desse episódio tragicômico, a escritora americana conta, neste livro de ensaios, como o termo mansplaining se popularizou até ser reconhecido pelo The New York Times como um dos mais relevantes de 2010.
Os Homens Explicam Tudo Para Mim, R$ 34

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