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Matemático prevê 6ª extinção em massa na Terra

 (Foto: Pixabay)

 

Nos últimos 540 milhões de anos o planeta Terra passou por 5 extinções em massa e, para o matemático Daniel Rothman do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), a próxima pode estar mais perto do que imaginamos. Isso por conta dos acúmulos de carbono que, segundo o pesquisador, no quarto e no quinto evento interferiram no que aconteceu.

Correlação não é igual à causalidade, mas à luz de todas as outras evidências que existem sobre os perigos dos altos níveisde carbono, um padrão está emergindo. "Se tornou bem evidente que houve uma taxa de mudanças característica que o sistema não gostou de sofrer", afirmou o pesquisador, em comunicado.

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Pelos cálculos de Rothman, existem duas maneiras pelas quais os níveis de carbono podem ultrapassar esse limiar de catástrofe. Um é quando as emissões de CO2 crescem durante milhares de anos, desencadeando lentamente uma calamidade global.

O outro ocorre em uma escala de tempo muito mais curta, no espaço de décadas, devido à mudança nos volumes de carbono que se deslocam pelo seu ciclo.

Na segunda possibilidade, o pesquisador prevê que cerca de 310 gigatons de carbono adicionados aos oceanos seriam o suficiente para alcançar esse limite. O número é aproximadamente o que se espera que seja produzido até 2100 — se as coisas continuarem no mesmo ritmo.

"Isso não significa que o desastre ocorrerá no dia seguinte. Significa que, se deixarmos para lá, o ciclo de carbono pode se mover para uma esfera em que não estaria mais estável e se comportaria de uma forma difícil de prever. No passado geológico, esse tipo de comportamento está associado com a extinção em massa", fala o pesquisador sobre o "futuro desconhecido".

O especialista do MIT argumenta ainda que, além dos humanos, todas as outras espécies que habitam a Terra também podem sofrer. Entretanto, essas são apenas previsões: o evento pode ocorrer em 2100 ou em 10 mil anos. 

"Deve haver manieras de diminuir [as emissões de dióxido de carbono]. Mas esse estudo aponta para razões pelas quais precisamos ser cuidadosos e nos dá mais motivos para estudarmos o passado a fim de entender o presente", complementa o matemático.

(Com informações de Science Daily e Science Alert.)

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