Estátua de rainha do Egito é encontrada perto da pirâmide de Gizé
Plebeia que casou com um faraó e, depois da morte dele, casou com o sobrinho e agiu como soberana do Egito há quatro mil anos: essa foi a trajetória de Ankhesenpepi II, rainha da sexta dinastia do país. Graças a uma estátua encontrada recentemente por arqueólogos da Universidade de Genebra, na Suíça, a monarca não será esquecida tão cedo.
A descoberta foi anunciada pelo Ministério de Antiguidades do Egito. Com apenas 30 centímetros, o artefato de madeira foi encontrado nos arredores do templo da rainha, perto da do sítio arqueológico das Grandes Pirâmides. O local abriga monumentos como a Pirâmide de Gizé e Grande Esfinge.
"É uma área promissora que pode revelar mais de seus segredos em breve", afirmou o secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, Mostafa Waziri, em anúncio. Segundo ele, arqueólogos continuarão realizando escavações na região com o objetivo de encontrar outros monumentos construídos para a rainha.
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Histórico
Ankhesenpepi II passou de plebeia para cortesã quando sua irmã mais velha, Ankhesenpepi I, casou com o faraó Pepi I. O casal teve um filho chamando Merenre.
Depois disso, a própria Ankhesenpepi II casou com Pepi I e, com ele, teve um filho chamado Pepi II. Após a morte do marido, a rainha agiu como regente para o filho até ele atingir a idade considerada ideal para o trono. Ela ainda casou com o sobrinho, Merenre, com quem teve uma filha também chamada Ankhesenpepi.
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