Google Chrome ganha recursos de antivírus no Windows
O Chrome venceu a guerra dos navegadores: com mais de 50% de participação, ele está à frente da concorrência tanto nos desktops como nos smartphones, segundo o StatCounter.
Por isso, ele se tornou um grande alvo para programas maliciosos ou apenas irritantes, como extensões que mudam seu buscador sem autorização. O Google está fazendo algo a respeito.
O Chrome para Windows recebeu três mudanças para ajudar usuários a se recuperar de infecções de software.
Algumas extensões podem alterar suas configurações — como o buscador padrão — sem o seu consentimento. Quando o navegador detecta isso, ele exibe uma caixa de diálogo sugerindo que você reverta a mudança:
“No último mês, esse recurso ajudou milhões de pessoas a reverter configurações indesejadas”, escreve o Google. Também é possível redefinir suas configurações de perfil em chrome://settings/resetProfileSettings.
E no caso de programas (em vez de extensões) que mudam o comportamento do Chrome, exibindo pop-ups e anúncios indesejados? A versão para Windows consegue detectar isso:
Ele remove o software, desativa as extensões, e redefine algumas configurações para o padrão. Dependendo da situação, você terá que reiniciar o computador.
Como é que o Chrome detecta software malicioso? Bem, a versão para Windows possui uma ferramenta desenvolvida em parceria com a ESET, conhecida por seu antivírus. “Agora podemos detectar e remover mais softwares indesejados do que nunca”, diz o Google. A empresa explica, no entanto, que esse recurso não substitui um antivírus completo — confira aqui as melhores opções para Windows.
O Facebook tem uma iniciativa semelhante. Há alguns anos, a rede social passou a recomendar ferramentas de graça da a F-Secure e Trend Micro quando detecta sinais de malware em um perfil — links estranhos ou mensagens com spam, por exemplo.
Com informações: Google.
Tecnocast 070 – É o fim da guerra dos browsers?
Em um passado muito distante (pelo menos em anos de internet), um dos passatempos preferidos dos aficionados por tecnologia era testar vários navegadores diferentes e torcer pela dominância do seu predileto. Navegador (assim como antivírus e sistema operacional) era como time de futebol: você escolhia um e o defendia até o fim.
Mas, segundo Andreas Gal (ex-CTO da Mozilla), esses tempos ficaram para trás. O Chrome não só venceu, como é bem possível que todos os seus concorrentes estejam mortos em dois ou três anos (menos o Safari). Será? Dá o play e vem com a gente!
Nenhum comentário: