Objeto interestelar não apresenta nenhum tipo de sinal de vida
Parece que o “primeiro mensageiro” não tem muito a dizer. Essa é a conclusão inicial do projeto Breakthrough Listen, que busca vida no Universo e passou duas horas com os sensores do maior radiotelescópio do mundo, o Robert C. Byrd Green Bank, voltados para o visitante interestelar Oumuauma.
O equipamento capta bilhões de canais entre entre os espectros de rádio que variam de 1 a 12 GHz. Foram coletados 90 terabytes de dados durante a observação. As informações foram então colocadas para análise do computador, que tem a missão de “limpar” alguns dados provenientes da movimentação do Oumuauma, além de outros sinais emitidos daqui da Terra.
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Os primeiros resultados, no então, não foram animadores. O “primeiro mensageiro” (Oumuauma na língua havaiana) estava em silêncio.
Mas os pesquisadores não perdem a esperança. O processo de análise das informações é lento, e faz com que acreditem que ainda surgirá algum dado interessante. “Nosso time está ansioso para ver o que as observações e análises adicionais vão revelar", afirmou Andrew Siemion, diretor do instituto de pesquisa SETI, da Universidade de Berkeley, que participa das buscas.
O provável asteróide, que está de passagem pelo Sistema Solar a 10 mil quilômetros por hora, tem 800 metros de comprimento e 80 de largura. Seu formato de agulha gigante e a trajetória pouco comum — está rápido demais para ter sido capturado pela gravidade do Sol — fez com que muitos acreditassem se tratar de um visitante de outro planeta. Mas, ao que tudo indica, o primeiro mensageiro é somente um grande pedregulho que veio dos confins do espaço.
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