O que aconteceria com possíveis refugiados em massa da Coréia do Norte
Recentes acontecimentos, como testes militares de bombas atômicas, vêm acendendo a discussão em torno de um possível conflito dentro da Coréia do Norte. Se uma guerra estourar entre os norte-coreanos e os americanos, ou algum acidente ambiental acontecer devido aso vários experimentos com energia nuclear no local, é provável que uma grande quantidade de habitantes tentem fugir do país.
Apesar da fronteira mais óbvia para uma rota de fuga ser a da Coréia do Sul, a grande maioria dos fugitivos não seguiria por lá, já que o limite entre os dois países é conhecida por conter minas terrestres ao longo de seus 240 quilômetros de extensão.
A grande maioria dos norte-coreanos caminhariam até a fronteira do país com a China, ao norte. Hoje, o país recebe esparsos fugitivos do regime, mas os envia direto para a Coréia do Norte de volta, sabendo que no minuto que começarem a aceitar, uma leva de regufiados tentará atravessar a fronteira.
A coisa mudaria de figura no caso de um desastre, no entanto, já que todos os olhares estariam voltados para a forma como os chineses lidariam com o problema. Para começo de conversa, a China tentaria conquistar um pedaço do território vizinho na tentativa de manter os refugiados em seu território local.
O país, porém, pediria autorização para a ONU antes de tomar as providências, segundo Carla Park Freeman, diretora do Intituto de Políticas Estrangeiras na Escola de Estudos Internacionais Avançados do Johns Hopkins, em Washington, em reportagem do Quartz.
Essa estratégia, porém, representará um desafio logístico para os chineses, que deverão providenciar mantimentos para a região neutra. A nação, porém, iria pedir ajuda às outros países para manter a grande quantidade de pessoas entrando. Provavelmente, os mais próximos ajudarão primeiro, como Japão e Rússia, que também divide uma pequena fronteira com a Coreia do Norte.
Leia mais:
+ Coreia do Sul pode estar "caçando" soldados gays em aplicativos
+ 7 curiosidades sobre o cinema na Coreia do Norte
Nenhum comentário: