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Moto C Plus, Moto E4 e Moto E4 Plus: a vez da bateria

Moto E4

Ainda que smartphones topo de linha chamem bastante atenção, os aparelhos mais acessíveis movimentam a maior parte do mercado. Apostar neles é quase uma obrigação, portanto. A Lenovo sabe bem disso e, voltando a usar a marca Motorola, decidiu lançar nada menos que três smartphones básicos para intermediários no Brasil: o Moto C Plus, o Moto E4 e o Moto E4 Plus.

Se outrora a gente tinha apenas o Moto E como entrada, o Moto G como intermediário e o Moto X como topo de linha, agora a gente tem trocentas opções. Só em 2017, a Motorola deve lançar pelo menos 11 smartphones. Se considerarmos que os modelos lançados em 2016 ainda são relevantes tecnicamente, a bagunça só piora.

O que mais confunde, porém, é a sensação de que alguns desses modelos competem entre si. O Moto E4 Plus, por exemplo, é apenas 50 reais mais barato que o Moto G5, que leva vantagem no hardware. Mas a atual Motorola acredita que variedade é essencial para atingir todos os públicos. Nos resta então acompanhar toda essa movimentação. Ou pelo menos tentar.

Em vídeo

Moto C Plus

O Moto C Plus veio para ser o smartphone mais acessível da Motorola no Brasil (o Moto C “normal” não tem previsão de lançamento por aqui). Com preço oficial de R$ 699, o modelo oferece tela de 5 polegadas com resolução de 1280×720 pixels, processador MediaTek MT6737 de 1,3 GHz, GPU Mali-T720MP2 de 600 MHz, apenas 1 GB de RAM e 8 GB para armazenamento interno (expansíveis com microSD de até 32 GB).

O Moto C Plus tem 8,9 mm de espessura

O Moto C Plus tem 8,9 mm de espessura

Ao menos a bateria é de 4.000 mAh (é daí que vem o Plus no nome) e tem suporte a recarga rápida. Ah, o Moto C Plus também vem com TV digital, embora no padrão 1-Seg.

Chama atenção logo de cara a presença dos botões capacitivos logo abaixo da tela. Se incluirmos as quantidades de RAM e armazenamento interno, é quase como se a Motorola estivesse voltando para 2014 ou 2015.

Moto C Plus

Moto C Plus

É óbvio que não dá para avaliar o desempenho com apenas alguns minutos de uso, mas no pouco que eu brinquei com o Moto C Plus, o aparelho se comportou bem — eu só notei uma ligeira letargia no momento de abrir alguns apps. O Android, na versão 7.0 Nougat, segue o padrão “quase puro”, característica que certamente ajuda no desempenho do dispositivo.

A tela me convenceu na primeira olhada, apresentando bons níveis de brilho e cores fortes. Já a câmera traseira, de 8 megapixels e abertura f/2,2, me pareceu apenas ok. Notei muitos ruídos nas fotos de teste, mas levemos em conta que eu estava em um ambiente escuro.

O Moto C Plus tem tampa traseira de plástico com textura fosca

O Moto C Plus tem tampa traseira de plástico com textura fosca

Na frente, o Moto C Plus oferece uma câmera de 2 megapixels com abertura f/2,2. E tem flash LED ali. É uma grata surpresa para a categoria do aparelho, mas confesso que eu trocaria esse LED por um sensor de luminosidade sem pensar duas vezes.

Moto E4 e Moto E4 Plus

Eis que o Moto E está de volta. Não sei se em grande estilo, mas está. Só não dá mais para chamá-lo de celular de entrada. Para começar, na hora que você pega o Moto E4 ou o Moto E4 Plus, nota que o design externo tem alguma coisa de sofisticação: a traseira é toda de alumínio escovado, detalhe que deixa o aparelho mais bonito e ajuda muito na pegada.

Moto E4

Moto E4

Ali na frente aparece outro recurso inédito para a linha: o sensor de impressões digitais (compatível com gestos). Olhando com um pouco mais de atenção, a gente nota outra novidade: o sensor de luminosidade. São recursos bem-vindos, é lógico, mas que tiram a imagem de basicão do Moto E.

Por dentro, tanto o Moto E4 quanto o Moto E4 Plus trazem processador MediaTek MT6737 de 1,3 GHz, GPU Mali-T720MP2 de 600 MHz, 2 GB de RAM e 16 GB para armazenamento interno de dados (há suporte para microSD de até 128 GB). O sistema operacional é o Android 7.1.1 Nougat.

Moto E4: espessura não é documento

Moto E4: espessura não é documento

As diferenças começam pela tela. O Moto E4 tem display de 5 polegadas com resolução HD. Já no Moto E4 Plus, o tamanho da tela é de 5,5 polegadas. Para essa dimensão, eu sempre espero resolução full HD, mas os 1280×720 pixels não chegam a prejudicar a experiência de uso do smartphone no dia a dia. Os bons níveis de brilho e a fidelidade de cores somam pontos, de qualquer forma.

Também há diferenças nas câmeras. O Moto E4 tem módulo traseiro de 8 megapixels e abertura f/2,0, enquanto na frente há um sensor de 5 megapixels e lente com abertura f/2,2. No Moto E4 Plus, esses componentes têm 13 megapixels (abertura f/2,2) e 5 megapixels (abertura f/2,4), respectivamente.

Mas a diferença mais notável é, sem dúvida, a bateria. No Moto E4, o componente vem com 2.800 mAh; no Moto E4 Plus, com 5.000 mAh! É interessante isso. Já que não há preocupação em deixar o aparelho bem fino, por que não colocar uma bateria generosa ali? Provavelmente, esse é o único atributo do Moto E4 Plus que supera o Moto G5.

Moto E4 Plus: sem calombo na traseira (o Moto E4 tem um pouco)

Moto E4 Plus: sem calombo na traseira (o Moto E4 tem um pouco)

Quanto aos preços, o Moto E4 sai por R$ 849. Já o Moto E4 Plus custa R$ 949 (contra R$ 999 do Moto G5).

Ambos os smartphones têm comportamento consistente (tiveram no evento, pelo menos), oferecem hardware aceitável para os padrões atuais e possuem bom acabamento. Mas, pelos preços, fica aquela sensação de “ok, tem que ter mais alguma coisa aqui”.

Bom, talvez essa sensação seja atenuada nos testes. O review do Moto E Plus sai em breve. Se tiver dúvidas sobre o aparelho, deixe-as aí nos comentários.

Moto C Plus, Moto E4 e Moto E4 Plus: a vez da bateria

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