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Chrome será mais agressivo em avisar sobre sites sem HTTPS

O Google não gosta de sites “inseguros” e trata de deixar isso cada vez mais claro. Se você é usuário do Chrome, perceberá uma pequena mudança em breve: a versão 62, a ser lançada em outubro, avisará que a página não é segura sempre que você tiver que digitar qualquer coisa nela. Hoje, o navegador está na versão 60.

Imagem por geralt/pixabay

Quando você acessa uma página com HTTPS, está diante de um site que possui certificado SSL/TLS. Esse recurso, essencialmente, valida a identidade do site e criptografa as informações que o usuário recebe ou envia ao endereço. Na prática, os visitantes ficam mais protegidos. É por isso que o Google defende veementemente a adoção do recurso.

No Chrome, sites protegidos exibem um cadeado seguido da palavra “Seguro” no início da barra de endereços. Dependendo do tipo de certificado, o nome da instituição responsável pelo site aparece no lugar de “Seguro”. Páginas que usam apenas o HTTP, por sua vez, são identificadas com um ‘i’ dentro de um círculo. Clicando nele, você verá um aviso de que aquela página não é segura.

Há algum tempo que o Chrome passou a mostrar o aviso “Não seguro” em páginas HTTP que contêm campos para digitação de dados críticos, como senhas e números de cartão de crédito. Mas, com a atualização em andamento, qualquer tipo de informação que o usuário tiver que digitar será tratado como sensível. O alerta, portanto, vai aparecer mais vezes, principalmente em abas anônimas: nelas, a mensagem surgirá mesmo que o usuário não digite nada.

Desde abril que o Google fala em implementar essa mudança. Para alertar os administradores que ainda não migraram seus sites de HTTP para HTTPS, o Google Search Console começou a exibir, na semana passada, um aviso sobre o recurso.

Aviso de página insegura

Convém mesmo tratar a questão com certa urgência. Além de o aviso “Não seguro” eventualmente espantar usuários, a indexação da página no Google pode ser afetada, pois a tendência é a de que o buscador priorize páginas seguras. Há outro detalhe importante: a companhia já avisou que, em um futuro ainda não definido, passará a exibir a mensagem “Não seguro” em todos os sites sem HTTPS.

A boa notícia é que os certificados SSL/TLS estão com preços bastante acessíveis. Dependendo da aplicação, desenvolvedores podem recorrer ao Let’s Encrypt, projeto que fornece certificados gratuitamente.

Apesar disso, o número de páginas sem HTTPS deverá permanecer elevado por um bom tempo. O certificado pode até ser barato, mas dependendo da complexidade do site, a sua implementação exige bastante esforço.

Só para dar uma ideia simples dos cuidados necessários: o Google não trata uma página HTTP que passou a ser HTTPS como o mesmo endereço, logo, o link anterior (com http:// no começo) deve ser configurado para apontar automaticamente para o link novo (com https://). Se isso não for feito, a indexação no buscador poderá ser seriamente prejudicada.

Com informações: Wired

É o fim da guerra dos browsers?

Em um passado muito distante (pelo menos em anos de internet), um dos passatempos preferidos dos aficionados por tecnologia era testar vários navegadores diferentes. Assim, metade dos tópicos em fóruns de tecnologia eram de usuários enaltecendo os novos recursos do seu navegador predileto.

Mas, de acordo com Andreas Gal (ex-CTO da Mozilla), esses tempos ficaram para trás. O Chrome não só venceu, como é bem possível que todos os seus concorrentes estejam mortos em dois ou três anos (menos o Safari). Será? Discutimos o assunto no Tecnocast 070. Dá o play e vem com a gente!

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