Fitbit Ionic é um smartwatch com GPS, monitor cardíaco e design peculiar
Nenhum smartwatch se tornou um fenômeno de vendas, mas isso não quer dizer que esse tipo de dispositivo está condenado ao fracasso, certo? Bom, a Fitbit pensa assim: depois de quase um ano de rumores, a companhia anunciou o Ionic, relógio inteligente que chega com a missão de enfrentar o Apple Watch e modelos baseados no Android, como o Samsung Gear S3.
Para encarar uma concorrência tão pesada, a Fitbit está apostando nas funcionalidades. Tem que ser assim mesmo, afinal, o visual do Ionic não é dos mais atraentes. Sim, estética é uma questão relativa, então vai ter gente aprovando. Mas o novo relógio tem um estilo “quadradão” que, provavelmente, fará um número considerável de pessoas (inclusive eu) suspeitar que o design não foi tratado com prioridade.
Por fora, o Fitbit Ionic remete ao Blaze, ainda que vagamente. Mas, como sucessor deste, o novo relógio traz avanços importantes, como GPS, resistência à água (até 50 metros de profundidade) e sensor para frequência cardíaca na parte inferior que, de acordo com a companhia, é muito mais preciso.
Debaixo do relógio também está um sensor para medir os níveis de oxigênio no sangue, recurso que pode ser explorado, por exemplo, por apps de monitoramento do sono.
Robustez também é um aspecto importante aqui. A Fitbit afirma que a caixa do smartwatch é feita de alumínio e foi construída com tecnologia de nanomoldagem. Dá esperar mais resistência física no relógio, portanto.
Mas a Fitbit não quer que o Ionic seja usado apenas em atividades relacionadas a esportes e saúde. A companhia pretende liberar um SDK em setembro para que desenvolvedores externos possam criar apps de diversos tipos para o Fitbit OS, o sistema operacional do relógio que, como previsto, tem como base a plataforma da Pebble (a empresa foi adquirida pela Fitbit no ano passado).
Na loja da plataforma será possível encontrar aplicativos de serviços como Strava e Pandora. A compatibilidade com este último chama atenção por um detalhe: o Fitbit Ionic tem 2,5 GB de espaço para armazenamento de dados que podem ser usados para guardar músicas (tomara que essa função ganhe compatibilidade com outros serviços de streaming).
O Fitbit Ionic também possui NFC. Uma das ideias é permitir que o usuário faça pagamentos apenas aproximando o relógio de um terminal. Para tanto, a companhia está recorrendo a um serviço próprio de pagamentos: o Fitbit Pay (pois é, mais um), que suporta cartões das bandeiras American Express, Visa e Mastercard.
Autonomia é um problema sério em smartwatches, pelo menos nos modelos mais avançados. A Fitbit tenta tranquilizar dizendo que a bateria do Ionic dura até quatro dias, mas é necessário tomar alguns cuidados: a autonomia cai para dez horas se o GPS estiver ligado o tempo todo. A recarga completa leva cerca de duas horas.
Com relação à tela, os detalhes ainda não foram revelados, mas sabe-se que o componente é tátil, colorido, tem brilho de 1.000 nits e vem com Gorilla Glass.
Quem quiser ser dono de um Fitbit Ionic já pode comprá-lo em pré-venda: nos Estados Unidos, o dispositivo tem preço de lançamento de US$ 299,95. As primeiras unidades devem ser entregues no final de setembro ou em outubro.
Fitbit Flyer
A Fitbit ressalta que o Ionic é compatível com fones de ouvido Bluetooth, como não poderia deixar de ser. Só que a companhia aproveitou a ocasião para anunciar os seus próprios fones de ouvido sem fio: o Fitbit Flyer é totalmente compatível com o Ionic e oferece resistência a suor, promessa de boa qualidade no áudio e até seis horas de autonomia.
O acessório é vendido à parte. Seu preço sugerido nos Estados Unidos é de US$ 129,95.
Com informações: TechCrunch
Fitbit Ionic é um smartwatch com GPS, monitor cardíaco e design peculiar
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