Orgasmos feminismo não são tão misteriosos quanto parecem, diz pesquisa
Um estudo feito com mais de mil mulheres provou que orgasmos femininos não são tão misteriosos quanto parecem. Isso porque grande parte das participantes relatou alcançar o pico do prazer com a estimulação do clitóris, o que acaba com a falácia de que é muito difícil as mulheres gozarem.
66% das participantes disseram que gostam da estimulação direta do clitóris e 45% afirmam gostar de toques ao redor dele — elas podiam selecionar mais de uma preferência. Os movimentos de "sobe e desce" e os circulares foram, de longe, os mais populares, com 63,7% e 51,6% de votos, respectivamente.
A questão da pressão foi um pouco mais dividida. Cerca de um terço disse ter preferência por uma pressão média, e um pouco menos de um terço gosta de pressão leve. Apenas 1 em cada 10 mulheres alegaram gostar de uma estimulação mais forte do local.
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A maior variação foi no padrão preferido de estimulação. Muitas voluntárias alegaram preferir padrões múltiplos — repetidos e rítmicos, alterando-os, abrangendo as bordas do clitóris. Poucas mulheres alegaram ter preferência por movimentos assimétricos e por orgasmos múltiplos seguidos.
A maior parte prefere ter muitas opções, e nem precisa levar tanto tempo para um orgasmo. Menos de uma em cada cinco disse que o sexo prolongado melhora a sensação.
Entretanto, vale lembrar que cerca de 4% das mulheres são incapazes de chegarem ao clímax — e mais um tanto passou por um período na vida em que simplesmente não conseguia gozar.
Para os cientistas, o segredo é não começar a transar pensando que mulheres são misteriosas e que é difícil fazer com que elas tenham orgasmos. Do mais, se ficar difícil basta perguntar para a paceira o que ela gosta.
(Com informações de Popular Science.)
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