Tartarugas marinhas correm menos riscos de extinção, diz instituto
Seis espéciesde de tartarugas marinhas, do total de sete, estão próximas de sair do risco de extinção, segundo a Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, na sigla em inglês).
Atualmente, as espécies tartaruga-de-pente e tartaruga-de-kemp são as que estão em maior perigo, sendo consideradas criticamente ameaçadas. A tartaruga-verde está em risco de extinção, enquanto a tartaruga-comum, a tartaruga-de-couro e a tartaruga-oliva são classificadas como vulneráveis. A única que não está listada sob ameaça é a tartaruga-marinha-australiana.
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Para chegar a conclusão, pesquisadores estudaram dados de 299 locais de nidificação — onde os animais fazem ninhos — que foram monitorados entre seis e 47 anos. Eles descobriram que 95 dos lugares tiveram aumento significativo no número de ninhários, e apenas 35 espaços registraram redução.
No entanto, o diagnóstico, publicado no periódico Science Advances, apontou que proteger as tartarugas marinhas ainda exige esforços. "Nossas descobertas mostram a importância da continuidade do monitoramento e conservação global da espécie", disse o documento.
Os estudiosos não souberam esclarecer o que está causando o crescimento dos animais, mas eles acreditam que isso esteja relacionado às medidas de preservação dos ovos.
Além disso, só se basear na quantidade de ovos é um pouco vago, visto que a pesquisa não se aprofundou nos desastres e acontecimentos que podem matar as tartarugas juvenis.
(Com informações de Science Alert)
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