Ads Top

CIA suspeita que Hitler teria vivido na Colômbia na década de 1950

Foto de arquivo que motivou as suspeitas da CIA (Foto: Reprodução)

De acordo com a história oficial, o ditador austríaco Adolf Hitler teria cometido suicídio em 30 de abril de 1945, quando as tropas da União Soviética se aproximavam de seu bunker na cidade de Berlim. O mistério em relação ao cadáver do líder nazista — o corpo teria sido cremado por seus aliados, deixando poucos vestígios físicos — deu asas à imaginação dos teóricos da conspiração. Hitler teria escapado do cerco soviético e conseguiu desfrutar sua velhice em liberdade? 

Apesar de parecer um roteiro de filme B, documentos oficiais dos Estados Unidos revelam que o governo norte-americano também estava atento a esses boatos. Após perder a classificação de "secreto", um relatório disponível recentemente ao público e assinado por um membro da CIA (Agência Central de Inteligência) indicava que um homem alemão com a fisionomia semelhante a de Adolf Hitler teria vivido durante a década de 1950 em uma cidade colombiana. 

As suspeitas da CIA vieram à tona quando um homem chamado Phillip Citroen, que supostamente tinha ligação com a organização de elite nazista SS, revelou a um agente secreto que Hitler tinha sobrevivido ao cerco de Berlim e vivia na cidade colombiana de Tunga, com o nome Adolf Schrittelmayor. 

De acordo com o relatório da CIA, Citroen afirmou que aquela região da Colômbia era habitada por outros nazistas fugitivos e que o suposto Adolf Hitler era idolatrado por lá: ele era chamado de "Führer" (líder, em alemão) e era recepcionado com a saudação nazista. Para comprovar a veracidade da história, Citroen mostrou uma foto em que aparecia ao lado do líder nazista. 

O texto secreto, que data de outubro de 1955, afirma que não há maiores informações biográficas sobre Phillip Citroen: ele teria residência em Maracaibo, na Venezuela, e havia trabalhado em jornais locais. 

+ Ódio nazista se espalha pela internet brasileira
+ Nazismo e a pós-verdade

Apesar da narrativa parecer fantasiosa e dos agentes secretos norte-americanos nunca confirmarem os fatos narrados por Citroen, a fuga de nazistas para a América Latina aconteceu de fato. Um dos mais notórios membros que escaparam impunes da Alemanha foi Josef Mengele, oficial da SS e médico do campo de concentração de Auschwitz: ele morreu no Brasil em 1979, após viver um período na Argentina.

Por sinal, o nosso vizinho sul-americano é conhecido como um dos principais refúgios de nazistas: recentemente, artefatos raros do período foram encontrados nos arredores de Buenos Aires, capital argentina. Aproximadamente 75 objetos estavam na coleção, que continha, entre outras peças, um busto de Adolf Hitler, brinquedos para doutrinar crianças e até um medidor de cabeças — provavelmente, um dos instrumentos utilizados nos experimentos raciais e empregados nos campos de concentração. Uma das teorias da conspiração mais famosas dizem que Hitler teria vivido seus últimos dias em terras argentinas. 

Apesar desses rumores, a história oficial afirma que os restos carbonizados de Hitler foram encontrados por tropas soviéticas e levadas para um quartel militar. Na década de 1970, a KGB (agência de inteligência soviética) realizou uma operação para incinerar definitivamente os restos mortais do ditador. A justificativa para isso era a de coibir que os vestígios de Hitler — um pedaço de crânio e o maxilar — se tornassem objetos de reverência para neonazistas no futuro. 

Curte o conteúdo da GALILEU? Tem mais de onde ele veio: baixe o app da Globo Mais para ver reportagens exclusivas e ficar por dentro de todas as publicações da Editora Globo. Você também pode assinar a revista, por R$ 4,90 e baixar o app da GALILEU.

 

Nenhum comentário:

Tecnologia do Blogger.