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O importante exercício de falar a verdade


Pode parecer a coisa mais simples do mundo, mas a real é que falar a verdade às vezes é uma uma missão bem complicada, né?

A gente tem esse hábito meio doido de contar pequenas mentirinhas no dia-a-dia. A gente fica meio condicionado a exagerar na história, esconder um ou outro detalhe e evitar um assunto mais delicadinho.

Quando se trata de relacionamentos, então, parece que a tarefa quase cristã de ser sincero com quem está ao nosso lado fica um tanto mais desafiadora. Por mais que a gente saiba intrinsecamente que a verdade tende a ser o melhor dos caminhos, sempre fica aquele receio de dizer o que realmente aconteceu, contar das emoções que nos afligem e repercutir os acontecimentos que verdadeiramente perturbam nossas mentes e corações.

A gente tem medo; eu sei que tem. Se escancarar para alguém requer um bocado de confiança naquilo que se é e eu sei que às vezes dá medo de se tornar menos gostável pelo outro saber de tudo.

Dizer a verdade é, além de um ato de honestidade, um baita exercício de autoconfiança e amor próprio.

Falar honestamente sobre aquilo que se sente, conversar abertamente sobre aquilo que se vive e, respeitando aquilo que é privado, criar uma relação de genuína intimidade, me parece ser um desafio que realmente vale a pena para aqueles que desejam viver relações verdadeiramente bonitas.

Talvez não seja o mais fácil dos caminhos, mas certamente esse me parece o mais seguro. É na verdade que se pisa firme. É quando se encontra no outro o porto-seguro que acolhe até a menos bonita das nossas verdades que me parece que estamos no caminho certo.

É no exercício de reagir sinceramente, conversar honestamente e genuinamente abrir o coração que menos que cambaleia e se constrói, de verdade em verdade, uma boa relação.

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