Análise revela que egípcio mumificado possuía um tumor na perna
Seria mais um dia normal no setor de análise de imagens do Hospital Crouse, em Nova York, se não fosse por um detalhe: o paciente que aguardava o exame tinha morrido há mais de 2 mil anos.
Conhecida como Hen, a múmia faz parte desde 1894 do acervo da Biblioteca Pública de Cazenovia, nos Estados Unidos, e teve seu descanso perturbado para que os pesquisadores descobrissem a causa de sua morte.
Liderados pelo radiologista Mark Levinsohn, a equipe do Hospital Crouse realizou um exame de tomografia computadorizada na múmia para verificar que o antigo cidadão egípcio possuía um tumor no osso de sua perna esquerda.
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Apesar de não ser possível ter certeza de que essa proliferação celular anormal tenha causado a morte, os especialistas afirmam que um tumor desse tipo é raro e tinha todas as características para ser maligno (e responsável por um câncer).
Agora, os cientistas analisarão amostras de material biológico da múmia para recolherem mais informações sobre o tipo de tumor, analisando sua estrutura genética. Em 2006, Hen já havia sido analisado pelos pesquisadores, mas as tecnologias disponíveis na época não ofereceram tantas informações como agora.
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