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Análise revela que egípcio mumificado possuía um tumor na perna

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Análise feita com múmia egípcia (Foto: YouTube/ Syracuse University)

Seria mais um dia normal no setor de análise de imagens do Hospital Crouse, em Nova York, se não fosse por um detalhe: o paciente que aguardava o exame tinha morrido há mais de 2 mil anos.

Conhecida como Hen, a múmia faz parte desde 1894 do acervo da Biblioteca Pública de Cazenovia, nos Estados Unidos, e teve seu descanso perturbado para que os pesquisadores descobrissem a causa de sua morte. 

Liderados pelo radiologista Mark Levinsohn, a equipe do Hospital Crouse realizou um exame de tomografia computadorizada na múmia para verificar que o antigo cidadão egípcio possuía um tumor no osso de sua perna esquerda.

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Apesar de não ser possível ter certeza de que essa proliferação celular anormal tenha causado a morte, os especialistas afirmam que um tumor desse tipo é raro e tinha todas as características para ser maligno (e responsável por um câncer). 

Agora, os cientistas analisarão amostras de material biológico da múmia para recolherem mais informações sobre o tipo de tumor, analisando sua estrutura genética. Em 2006, Hen já havia sido analisado pelos pesquisadores, mas as tecnologias disponíveis na época não ofereceram tantas informações como agora. 

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