'Mulher-Maravilha': o que os críticos estão dizendo sobre o novo filme
Após décadas de espera, os fãs da Mulher-Maravilha finalmente terão a oportunidade de assistir um filme dedicado à história de origem da personagem nos cinemas. O longa que leva o nome da heroína estreia no Brasil na quinta-feira (1) e conta com estrelas como Chris Pine (Star Trek) e Robin Wright (House of Cards) no elenco, além de trazer Gal Gadot mais uma vez na pele da amazona Diana.
Criada em 1941 para os quadrinhos da DC Comics, a personagem foi vivida por Lynda Carter na série de televisão Mulher-Maravilha na década de 1970 e só apareceu no cinema em 2016, interpretada por Gadot em Batman vs. Superman: A Origem da Justiça. O novo Mulher-Maravilha dá o devido destaque à amazona e, pelo histórico de filmes de ação — principalmente de super-heróis — estrelados por mulheres, carrega grandes expectativas.
"As pessoas realmente achavam que só homens gostavam de filmes de ação e somente eles iriam assistir a um filme de superheróis", afirmou Patty Jenkins, diretora de Mulher-Maravilha, em entrevista ao jornal britânico The Guardian. Segundo ela, o fato de filmes focados em heroínas, como Mulher-Gato (2004) e Elektra (2005), não terem sido bem recebidos pela crítica e o público foi decisivo para que os estúdios desviassem da ideia de fazer novas produções de ação com mulheres protagonistas.
A insistência de Jenkins — a primeira mulher a dirigir um filme de super-herói — e o sucesso recente de franquias como Jogos Vorazes (2012) e séries como Supergirl (2015), ambas com protagonistas mulheres, convenceu a Warner Brothers de que valia a chance de fazer um filme da Mulher-Maravilha.
CRÍTICA
Se depender da crítica estrangeira, o filme será um sucesso. No Rotten Tomatoes, site que agrega as avaliações dos principais críticos de cinema dos Estados Unidos, Mulher-Maravilha possui 96% de aprovação, um índice excelente para os padrões da plataforma. "Por causa da Mulher-Maravilha, o filme e a personagem, não parecem parte de um grande plano corporativo [o universo cinematográfico expandido da DC]; ela não parece outra versão torta e irreconhecível de um personagem icônico. Ela parece uma superheroína genuina, cujo objetivo é proteger as pessoas que precisam", escreve o Buzzfeed americano.
"Pode ter demorado quatro filme para chegar lá, mas o universo extendido da DC finalmente produziu uma boa heroína à moda antiga", afirmou a revista Variety. A publicação, assim como boa parte da crítica americana, atribuiu o sucesso do filme à direção de Jenkins e à performance de Gal Gadot.
"Mulher-Maravilha é o primeiro grande filme de super-herói dirigido por uma mulher, e isso aparece na tela de várias e sutis formas. Por menores que sejam as roupas de Gadot, por exemplo, a câmera de Jenkins nunca se demora ou é maliciosa — Diana sempre aparece como uma agente do poder em vez de um objeto", escreve a Variety. "Quando ela finalmente demonstra todo seu potencial em uma sequência de batalha na linha de frente, o filme ganha vida em um genuíno e empolgante caos de slow-motion, e a personalidade de Diana nunca se perde na coreografia."
O site Vox anunciou que Mulher-Maravilha é "um filme de super-herói lindo e triunfante" e considera que é o melhor longa de superherói desde a trilogia "Cavaleiro das Trevas", de Christopher Nolan: "As cenas de luta da diretora Patty Jenkins são obras em movimento. Gal Gadot é majestosa. Chris Pine está mais charmoso do que nunca. E Jenkins criou um filme que faz justiça à personagem cujo nome leva".
Estima-se que o filme arrecadará entre US$ 65 e US$ 105 milhões no fim de semana de estreia — para ser considerado um sucesso de bilheteria, o longa precisa de pelo menos US$ 460 milhões. Segundo a revista The Hollywood Reporter, "a Mulher-Maravilha vai conquistar os corações dos fãs conforme chega ao redor do globo". Mal podemos esperar.
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