PERDIGAO E SADIA SE UNEM E FORMAM A BRF
Após consolidarem liderança no mercado nacional, as empresas brasileiras tentam conquistar espaço de destaque no cenário mundial. A união entre duas companhias de grande porte do País parece ser o melhor caminho para se tornar uma gigante internacional. Ambev, Itaú Unibanco e BM&F Bovespa são exemplos disso. Nesta terça-feira, Sadia e Perdigão se uniram ao seleto grupo, formando uma potência global em carne processada com faturamento anual superior a R$ 20 bilhões.
A Perdigão e a Sadia confirmaram a união das duas empresas em uma nova companhia chamada Brasil Foods S.A. (BRF) que se tornará a maior produtora e exportadora mundial de carne de frango, uma das principais processadoras de carne de porco e a maior abastecedora no País de alimentos industrializados.
Além disso, a nova empresa nasce como a terceira maior exportadora brasileira, com vendas anuais no valor de cerca de R$ 22 bilhões, 119 mil funcionários e 42 fábricas. A nova companhia deverá realizar uma oferta pública de ações para levantar valor estimado de R$ 4 bilhões, segundo comunicado ao mercado.
Entre essas quatro fusões, a precursora foi a Ambev, que há dez anos anunciou a união que a tornaria na maior indústria privada de bens de consumo do Brasil e a maior cervejaria da América Latina.
A companhia foi criada em 1º de julho de 1999, com a associação das cervejarias Brahma e Antarctica. A fusão foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em 30 de março de 2000.
Presente em 14 países, a Ambev deu um passo adiante. A aliança firmada com a InBev, em 3 de março de 2004, fez com que a empresa passasse a ter operações na América do Norte e se tornar uma das líderes mundiais.
Em março de 2008 foi a vez da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) Holding e da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) anunciarem integração das atividades, para criar a terceira maior bolsa em valor de mercado do mundo e a maior nos mercados de ações e derivativos da América Latina.
A fusão que criou a BM&F Bovespa foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), do Ministério da Justiça, em julho do mesmo ano.
Já os bancos Itaú e Unibanco decidiram se unir em novembro do ano passado, unindo um total de ativos combinado de cerca de R$ 575 bilhões, tornando-se o maior banco do hemisfério sul e um dos 20 maiores do mundo.
O último passo da criação do Itaú Unibanco foi unificar suas ações negociadas em bolsa no pregão em março deste ano.
Apesar disso, o posto de maior banco do Brasil e do Hemisfério Sul em ativos conquistado pelo Itaú Unibanco após a fusão das operações em novembro passado durou aproximadamente seis meses. Ao divulgar os resultados do primeiro trimestre de 2009, o Banco do Brasil (BB) reportou ativos totais de R$ 591,92 bilhões, uma alta de 42,9% em um ano.
Entretanto, nesse número ainda não constam os 50% de participação adquiridos pelo BB do Banco Votorantim (BV) no início deste ano. Com essa fatia - em torno de R$ 41,8 bilhões do total de ativos de R$ 83,6 bilhões do BV - o Banco do Brasil passa a ter ativos de R$ 633,72 bilhões, cerca de R$ 15 bilhões acima dos R$ 618,94 bilhões anunciados pelo Itaú Unibanco no início do mês
Gostaria de saber é como se dá essa união em termos financeiro; ninguém compra nada de ninguém? Não entra dinheiro de nenhuma parte nessa união? apenas dividem proporcionalmente o lucro daí pra frente?
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